Adeus 2021, feliz 2022… que tudo se realize no ano que vai nascer

Adeus 2021, feliz 2022… que tudo se realize no ano que vai nascer

foto Marcelo Bastos

Chegam os últimos dias do ano e nós, mesmo cansados de saber que o tempo é apenas uma abstração, senão uma ilusão, fazemos um balanço do que vivemos em 2021. Os motivos? São vários, inclusive o de corrigir o que fizemos de errado no passado para tentar acertar no futuro. 2021 acendeu a chama da esperança com a vacinação, mas foi difícil com o recrudescimento da Covid e o que isso representou de tristeza e dor para muita gente. Além dos impactos econômicos, que se refletem em mais inflação, mais desemprego e menos renda para o povo brasileiro.

Na nossa terra, é interessante que praticamente todo mundo que o site AQUI PL ouviu, tenha apontado a desistência da Heineken de se instalar aqui como uma grande frustração e uma perda concreta para a cidade. Sabemos que não adianta chorar sobre o leite derramado, muito menos sobre a cerveja que não será fabricada em terras pedro-leopoldenses. Mas não dá mais para Pedro Leopoldo seguir assim, ao léu, sem planejamento e, consequentemente, sem projetos.

À medida em que nos transformamos em cidade-dormitório ou simplesmente expulsamos nossos conterrâneos para outros lugares – já que aqui eles não têm oportunidades – Pedro Leopoldo vai perdendo um elo importante com sua gente. E, assim, perde também sua história e sua identidade, bases de um sentido de pertencimento que é fundamental para o crescimento sustentável do município. E que queremos ter de volta em 2022, 2023, 2024…….

Covid, Heineken, gestão municipal

Sérgio Bogado, médico

O ano de 2020 foi marcado pelo avanço da Covid, com essa mortalidade tão grande e que agora está mais controlada, apesar de não sabermos até quando. Aqui na cidade, a saída da Heineken foi terrível: a vinda da empresa gerou uma expectativa muito grande, uma perspectiva de mudança na nossa economia que iria alavancar uma série de atividades. O pior é a marca indelével que fica: a de que a cidade não quer ou que as condições ambientais impedem a instalação de qualquer empresa de grande porte.

Nossa atual gestão municipal também decepciona, com nenhuma perspectiva em curso. Já passou um ano e vamos ficar mais três ao que parece sem fazer nada, sem planejamento, o que é a perpetuação do atraso. Minha esperança é que o Brasil ache o caminho certo e saia dessa situação que estamos vivendo agora. Não sei se o próximo presidente vai fazer o que deve, mas tão mau como este não tem como ser.

A pandemia reinventou a arte

Carol Malaquias, musicista

Para mim, 2021 foi um ano para pensar sobre os aprendizados de 2020 e na urgência de viver e ser feliz. Mas também foi um respiro, de conseguir ver com mais frequência quem se ama e de retornar parcialmente com algumas atividades, uma vez que a pandemia ainda não acabou. Falando de trabalho em si, foi um ano excepcional. A pandemia reinventou a arte, os concertos, a forma de fazer música. As lives alcançaram públicos inimagináveis. E a arte comprovou sua importância para saúde mental das pessoas, além de sua adaptabilidade aos mais diversos cenários.
Por incrível que pareça, as oportunidades de trabalho nesse sentido foram cada vez maiores e 2021 me proporcionou experiências incríveis e um novo ofício (relacionado à música, claro)! Vai ser um ano que lembrarei pelo resto da minha vida, com gratidão enorme.
Espero que em 2022 tudo se acalme e que as coisas voltem aos poucos ao normal. Que a gente possa voltar a se encontrar nos concertos na praça da estação, colocar o papo em dia sem máscara e dar aquele abraço que ainda faz falta.

Que façamos boas escolhas em 2022

Daniel Francisco da Silva, advogado

O ano de 2021 foi um ano alucinante, de vivência mais fantástica que tive em minha vida. Ele começou, para todo o mundo, com a continuidade da pandemia e, no Brasil, sem vacina disponível. Um início de ano cheio de medo, incerteza e angústia, no qual era muito difícil conciliar as coisas no trabalho, na família. Foi uma montanha russa de sentimentos que me conduziu à introspecção. Depois as coisas foram melhorando, a esperança na vacinação foi trazendo uma alegria. A minha mãe sendo vacinada foi uma das emoções mais fantásticas que tive, seguida por meus irmãos mais velhos e toda a família, até chegar a mim e à minha filha mais velha. Agora, esperamos que a mais nova também possa se vacinar, nessa discussão que para mim é uma das coisas mais monstruosas desse atual governo.

A poucos dias de 2022, olhando pra trás, me sinto agradecido por ter chegado até aqui e por ter trabalho iniciando. No âmbito coletivo, nós tivemos muita esperança de mudança de gestão, mas ainda são muitas as demandas não atendida. Esta notícia triste, da perda do investimento da Heineken, deixou todo mundo de baixo astral, diante do que isso representaria de investimento ambiental, cultural e, consequentemente, do impacto social que poderia representar. Nós tínhamos a esperança de sensibilizar a empresa, depois de instalada, para investir em pesquisa, arte, cultura, como há muito tempo não vemos em PL.

Recebemos uma ducha de água fria: do mesmo modo mágico que o empreendimento foi anunciado, ele foi embora. De uma maneira chocante numa cidade em que o desemprego é muito alto, muita gente trabalha fora e fica ainda mais difícil criarmos alternativas de desenvolvimento sustentável.  Que 2022 seja um ano de renovação, no qual possamos fazer boas escolhas, progressistas, civilizatórias, que valorizem o trabalho, o ser humano em primeiro lugar e que nos coloquem novamente nos trilhos de um país do futuro.

Ter uma casa é uma dádiva

Marcus Marinho, médico

Pelos esforços e apoio divino, colecionar coisas de um passado próximo é uma vontade. Saber apresentar para outros e divulgar o passado no presente é um privilégio. Cultivar a história daqueles que partiram é uma ação de respeito e consideração. Apresentar para as outras gerações é um reconhecimento para quem está vivenciando esse momento. O maior presente para aquela pessoa que partiu ou partirá, é tentar manter uma lembrança de sua história, como um aprendizado para as próximas gerações. Gosto de viver todos os momentos da vida, às vezes com dificuldades, uma vez que a engrenagem da vida já é mais dura por si só. Diante disso, sempre acreditei e continuo acreditando que temos, acima de tudo, um Deus cuidando de todos nós.

Meus sonhos e posteriormente conquistas sempre foram complexas e dificultadas, mas acredito na fé, no amor, na esperança, esperando  que cheguem a passos lentos, mas sempre chegam no tempo e na vontade de Deus. Temos que conviver com críticas pessoais e individuais do ser humano, mas com dignidade e personalidade seremos mais fortes. Estou vivo, com meus pensamentos, condutas e perspectivas voltadas para um futuro melhor. É nisso que acredito!

Que tenhamos mais encontros que separações

Vanderlei Dias, técnico em Telecomunicações

Nossa! Me sinto como se estivesse vivendo uma década em um ano. Ainda estou anestesiado com os efeitos do afastamento social. Não deste afastamento que agora, graças a Deus e à ciência, aos poucos se relaxa, mas daquele que me impus para organizar a minha vida, dar atenção à minha família, curtir os filhos e buscar o equilíbrio.

Assisti e acompanhei a partida de muitas pessoas queridas devido à Covid. Apesar de estar no ostracismo da vida pública, tenho observado atentamente alguns fatos, desde as mudanças geopolíticas até o que acontece na nossa cidade. Entre tantos, me preocupa o aumento desenfreado das desigualdades sociais, da pobreza, da aversão à ciência e da adesão dos mais pobres ao discurso de ódio contra defensores e ativistas de direitos humanos, sociais e ambientais. A inércia dos que mais dependem das políticas públicas diante da retirada dos seus direitos também me preocupa. Assim, como a falta de indignação do povo contra um presidente que insiste em ser contrário a salvar vidas através da vacinação.

Na nossa cidade não percebo nenhuma grande mudança, nada de inovação. Seja na Gestão pública ou privada. Os bairros continuam com os mesmos problemas de infraestrutura e mobilidade, o Quilombo do Pimentel invisível os jovens sem qualificação e a Unir ditando as regras do transporte coletivo… Para encerrar o meu rosário de aparente pessimismo, tivemos o imbróglio envolvendo a implantação da Heineken na nossa cidade. Aquilo que deveria portar esperanças trouxe um sentimento de desalento. Por isso, para o próximo ano, espero que todas pessoas estejam vacinadas, incluindo as crianças, e que a nossa cidade seja tomada por políticas públicas inovadoras com foco nas pessoas e localidades mais vulneráveis e investimentos privados sustentáveis.

Que em 2022, tenhamos a troca de governo no âmbito federal e estadual com a retomada das conquistas iniciadas em 2002. Peço à Deus que está tempestade tóxica de retrocessos seja dissipada. Que apesar da polarização, tenhamos mais encontros que separações.

Existirmos: a que será que se destina

Georgina Alves Vieira da Silva, consultora de RH

Existirmos

A que será que se destina

Pois quando tu me deste a rosa pequenina

Vi que és um homem lindo e que se acaso a sina

Do menino infeliz não se nos ilumina

Tão pouco turva-se a lágrima nordestina

Apenas a matéria vida era tão fina

E éramos olharmo-nos intacta retina

A Cajuína cristalina em Teresina

( “Existirmos: a que será que se destina” – Caetano Veloso)

Solicitada a fazer um balanço de 2021 e as perspectivas e temores para 2022, veio-me à mente o primeiro verso de uma linda música composta por Caetano Veloso e que escolhi como título dessas poucas linhas. Pois se algo a pandemia pode ter nos ensinado, é ter em mente a que viemos, qual o nosso destino. Certamente aprendemos que a vida é um dom. E que sair às ruas, deixar o vento bater em nossa face, dar um abraço apertado nas pessoas que amamos, viajar, rir de qualquer coisa com os amigos, celebrar aniversários e Natais, fazer uma simples compra na feira ou no supermercado, lavar as mãos apenas quando necessário, deixaram de ser algo rotineiro e passaram a ser objeto de desejo, nunca realizado.

Vimos como esses pequenos atos do cotidiano tinham um valor que jamais imaginaríamos. 2020 e 2021 mostraram que a “matéria vida era tão fina”, em outro verso da mesma música. Assim, perdemos pessoas queridas e não pudemos sequer abraçar os que por elas choravam. Aprendemos que os atos naturais não eram tão naturais assim. E passamos ardentemente a desejá-los, querendo a simplicidade de volta ou adotá-la como princípio. Tivemos que acelerar nosso conhecimento sobre tecnologia, o que é trabalhar em casa ou em qualquer lugar.

As crianças pequenas não entendiam como os pais estavam em casa e com elas não podiam brincar ou fazer-lhes companhia. Vimos a educação desabar e tememos pelo futuro dos que estão ainda em formação. Fomos – e ainda estamos – inundados por notícias contraditórias sobre a Covid e todas bem embasadas, restando-nos, sem dúvida, um ato de fé. Pois sem estudos longitudinais, tudo que nos dizem depende principalmente de nossa crença nos cientistas saberem o que fazem.

2022 ainda nos alcançará com muitos temores. Novas variantes, o uso de máscaras, a distância social. A concomitância de outras enfermidades e a angústia, ansiedade e melancolia que nos assolam. No Natal de 2020 imaginaríamos todos juntos, felizes e alegres no Natal de 2021. Não está acontecendo. Agora enfrentamos novamente a inflação e nossa cidade perdeu a Heineken. E fomos à luta tentando reverter a perda de empregos, renda, arrecadação. Em paralelo, lutamos também pela preservação do meio ambiente e da sustentabilidade, acreditando na conjugação entre o lucro e a gestão responsável.

Então vêm daí as perspectivas. Somos e seremos cidadãos pedroleopoldenses que se uniram em algumas causas. Somos cidadãos brasileiros que estão aprendendo a solidariedade. Continuaremos com as máscaras e com o álcool gel. Mas que sejam apenas máscaras de proteção, abandonando aquelas que escondem o que somos, nos preparando para a autenticidade do viver e do conviver. Em tempos tão sombrios, é tudo que quero para 2022.

Minha esperança é que surja uma terceira via

Mário Lúcio Quintão, advogado e professor

Neste ano, no âmbito jurídico, houve o protagonismo do STF que impediu arbitrariedades do Presidente da República. Este, por sua vez, concitou seus militantes a forçar o fechamento do Congresso Nacional e do STF. A tensão se diluiu com bravatas e a atuação conciliadora do ex-presidente Temer.

Em 2022, teremos eleições presidenciais, com a polarização Lula versus Bolsonaro. A cobra vai fumar…

Minha esperança é que surja uma terceira via. Entretanto, a tendência é a radicalização política. Meu receio envolve a reação de setores fundamentalistas em face de uma possível vitória petista. São hipóteses que devem  ser suscitadas.

Esperando uma nova era, de um mundo melhor

Silvio Xavier, engenheiro

O ano de 2021 foi de forma geral muito difícil para muitas pessoas. Ano de muitas incertezas e receios advindos da pandemia e de uma fraca e desconexa atuação macro política dos nossos governos no Brasil. Isso gerou grandes preocupações na população e, no decorrer dos meses, um sentimento de alívio com o início da vacinação. Foi um ano também que evidenciou mais fortemente no Brasil a desigualdade social e infelizmente uma forte visão extremista política e humanitária.

Profissionalmente e pessoalmente foi um ano que exigiu grandes investimentos em tempo, aprendizagem e sem dúvidas em flexibilidade, para buscar resultados satisfatórios empresariais e o equilíbrio junto à família, de maneira a estar feliz e junto de todos. Saio para o Novo Ano fortalecido.

Nossa amável Pedro Leopoldo necessita urgentemente de uma transformação com grandes mudanças de atitudes políticas e de todos nós cidadãos. Afinal, tivemos um ano de perdas de crescimento e talvez uma sequela de difícil cura. A divisão não “soma” bons resultados. O mundo recomeçou a girar e buscar o melhor na nova era, mas está sofrendo um novo impacto com a variante ômicron, o que pode trazer para o Brasil impactos fortes de cunho econômico e social.

Espero com grande esperança que em 2022 consigamos vencer a pandemia e iniciar uma nova era, de um mundo melhor para todos.

Toda crise quer nos dizer alguma coisa

Jhon Harley, professor 

Compartilho da opinião do filósofo brasileiro Ariano Suassuna, quando afirmou não ser nem otimista e nem pessimista, pois os otimistas são ingênuos e os pessimistas amargos. E completou: “sou um realista esperançoso”. Sem dúvida nenhuma, estamos passando por um momento inusitado. Confesso que, em alguns momentos, tenho a sensação de que estamos retrocedendo aos tempos medievais. Mesmo assim, defendo a tese de que toda crise quer nos tirar da zona de conforto e nos dizer alguma coisa.

No dizer da sabedoria do Evangelho, precisamos de ouvidos para ouvir e olhos para ver. O pedro-leopoldense Chico Xavier dizia que a melhoria do mundo começa em cada um de nós, portanto, para a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e feliz, precisamos fazer a parte que nos compete, individual e coletivamente. QUE VENHA 2022!!!

Menos paixões e mais razões, mais debates e menos brigas

Matheus Utsch, vereador

Minha vida é muito boa e muito simples, fecho 2021 como vereador de consciência limpa, por ter me adaptado bem sem abrir mão dos meus princípios e das minhas cobranças. E sem afetar demais minha vida pessoal, principalmente com meu filho Rafa, porque esta fase passa, tem passado e estou aproveitando cada segundo para que ele continue achando o melhor programa do mundo andar pela principal à pé dando beleza pra todo mundo.

Um olhar melancólico para a cidade, que além de perder a Heineken, não tem um planejamento de longo prazo e nem nunca teve. Não sabemos onde estaremos em 5 anos, por isto fazemos balanços do passado e não projeções do futuro, que aliás, é incerto se não tomarmos as rédeas da nossa própria vida e do que queremos para ela. Eu continuo acreditando muito na cidade, na nossa logística e proximidade com o aeroporto, mas é uma janela de oportunidades que fecha e passa.

É estranho, mas todo fim de ano sinto saudades da minha infância, seja descalço correndo na Moca ou de Pega Ladrão no São José, eu sei que este tempo não volta nem para mim e nem para as outras gerações agora presas às telinhas e que conseguem andar e digitar rápido ao mesmo tempo. No meu caso, ou um, ou outro, ou caio.

Que 2022 seja de mais esperança, um ano eleitoral mais brando, com menos paixões e mais razões, mais debates e menos brigas. Precisamos de um Brasil melhor, assim como nossa cidade também precisa evoluir, planejar sem doença com políticos ou nossas suposições isoladas, e como escreveu Nietzsche, “o fanatismo é a única forma de força de vontade acessível aos fracos”.

Campanhas mais propositivas e propostas realistas

Gabriel Pezzini, professor 

A última década tem sido bastante turbulenta para o Brasil e para o mundo do ponto de vista social, político e econômico. O advento das mídias sociais facilitaram não só a expressão individual, como também viabilizaram o surgimento de grupos organizados e de novas formas de ativismo popular, que passaram a exercer crescente pressão sobre as elites políticas.

Ao encontro da mudança tecnológica veio uma fase de estagnação da economia mundial que tem se demonstrado particularmente aguda no caso latino-americano, e que foi agravada pela corrente pandemia de Covid-19.

A incidência simultânea dessas duas variáveis concorre, por um lado, para a insatisfação da população em relação a seus governantes e, por outro, para uma radicalização das expectativas, dado que as novas capacidades de mobilização tendem a passar ao indivíduo a impressão de que grandes mudanças sociais seriam passíveis de ser realizadas em curto período de tempo. Grupos de diferentes matizes ideológicos passaram a disputar o espaço nas redes com cada vez mais beligerância, e novos atores aprenderam a utilizar os ânimos digitais para impulsionar suas carreiras políticas.

Portanto, espero que em 2022, ano em que as tão aguardadas eleições gerais serão realizadas em nosso País, a sociedade civil, a mídia profissional e a classe política colaborem para que as campanhas tenham um tom mais propositivo e para que promessas inexequíveis cedam espaço para propostas realistas e passíveis de serem ajustadas por meio de negociações transparentes. De uma vez por todas, temos que aprender que mudanças profundas advêm apenas de transformações socioculturais que só podem ser realizadas ao longo de décadas. Nunca haverá um salvador da pátria: uma maior responsividade das instituições políticas às demandas do eleitorado só virá por meio do desenvolvimento da sociedade civil, processo que, por ser de longo prazo, depende de estabilidade da democracia e do compromisso de cada cidadão.

Enxergo novamente as pessoas fazendo planos

Emiliano Braga, empresário

O que dizer de 2021? Que ano desafiador, da expectativa da volta ao normal, o que de fato ainda não aconteceu, das reflexões, de oportunidade de exercitar a sabedoria, ano cheio de reviravoltas, notícias que nos alegraram e também nos entristeceram.

Houve aqueles que não aproveitaram para aprender no meio da loucura desse ano, e não viveram, ficaram apenas esperando o próximo ano. Mas também houve aqueles que fizeram de 2021 o seu ano e lutaram tanto que acabaram esquecendo das dificuldades.

O ano de 2021 está terminando e servindo de base forte para o 2022 que vem chegando. Enxergo novamente as pessoas fazendo planos como abrir empresas, programando viagens, ou comprando pacotes para eventos consagrados, isso tudo é muito bom e nos enche de esperança! Tomara que tudo dê certo e seja possível!

Desejo a todos um feliz 2022, cheio de planos, ações e esperança. Resta agora agradecer pelo ano que se foi e desejar um ano novo cheio de paz, esperança, prosperidade, trabalho e bençãos.

 

 

 

Bianca Alves

Criadora e editora do projeto AQUI PL, é formada em Comunicação Social pela UFMG e trabalhou em publicações como os jornais O Tempo, Pampulha, O Globo; revistas Isto é, Fato Relevante, Sebrae, Mercado Comum e site Os Novos Inconfidentes

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