‘Eu vi a história de Pedro Leopoldo caindo por terra “, lamenta Marcus Marinho na Fábrica de Tecidos

‘Eu vi a história de Pedro Leopoldo caindo por terra “, lamenta Marcus Marinho na Fábrica de Tecidos

Vereador Marcus Marinho

É só passar de ônibus pela rua São Paulo. Ali, atrás dos muros que separavam a antiga fábrica de tecidos da cidade, ainda resta uma parte preciosa desse acervo histórico, que pertence aos pedro-leopoldenses. A chaminé, a casa da administração, o clube Industrial foram tombados porque são registros do nosso passado que devemos preservar, mas estão abandonados e em flagrante deterioração. Um panorama deplorável, que o vereador Marcus Marinho encontrou numa visita que fez ao local, no último 11 de março. “Eu vi a história de Pedro Leopoldo caindo por terra”, lamentou o vereador, diante desse da decadência desse tesouro, que é fundamental para a cultura e o turismo em Pedro Leopoldo.

Para ele, a prefeitura tem que se reunir com o proprietário do terreno – a família Lessa, dona da Saritur – para cobrar pelo menos a manutenção do local. “Eles têm que cuidar e, caso contrário, que permitam ao Executivo fazer algo para que nossa história não vire um amontoado de tijolos, telhas e paredes no chão”, sugere Marcus Marinho. É bom lembrar que o espaço e tudo o que ele abriga está sendo destruído aos poucos, já que ele foi cedido para a empresa Unir guardar ali seus ônibus. “Imagina aquela tonelada de busão rodando no solo de areia todos os dias?”, pergunta o estudante Otávio Pereira.

Em 2014, Otávio fez parte da equipe que colheu milhares de assinaturas reivindicando a municipalização da área para a criação de um parque municipal. “A administração Eloísa de Tadeu e De Leite até acenou com uma proposta, mas não cumpriu”, revela Otávio. Segundo Patrícia Rafael, que foi secretária de Cultura na administração Eloísa, a prefeita chegou a entrar com um projeto junto ao Ministério do Turismo para a criação de várias estruturas públicas naquele espaço que guarda a história de Pedro Leopoldo. Elas seriam um parque linear do ribeirão da Mata com acesso à cachoeira das Três Moças; um Centro de referência do Turismo e um Centro Cultural da Fábrica de Tecidos – um projeto ambicioso que, infelizmente, não teve continuidade. Eloísa também declarou a área como de utilidade pública.

A bela pia decorada…..
… e o sino da fábrica, abandonado no chão.

O site AQUI PL  pediu informações sobre o processo à assessoria de comunicação do prefeito Marião mas, até este momento, nada nos foi enviado. Continuamos aguardando.

Redação

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