Marcus Marinho cobra da prefeitura abertura de leitos para Covid

Marcus Marinho cobra da prefeitura abertura de leitos para Covid

O vereador Marcus Marinho utilizou sua palavra livre na reunião desta semana da Câmara para solicitar ao Executivo, através da Secretaria de Saúde, que fossem abertos, como proposto inicialmente, os 30 leitos destinados aos pacientes com Covid-19 em nosso município. Segundo o vereador e médico, os oito leitos disponíveis no PA Central/ Hospital Municipal já não estão suportando o aumento progressivo da demanda e tornaram-se insuficientes, ficando superlotados. Marcus lembrou que, na assinatura do projeto de lei de permuta entre os imóveis públicos e a Clínica São João Batista, foi proposto que a cidade de Pedro Leopoldo abriria e destinaria novos leitos exclusivos para internação e tratamento da Covid, em caso de necessidade. “A necessidade chegou e, infelizmente, isso não está acontecendo”, disse.

Na época, ele e seu colega Leozão cobraram da prefeitura um cronograma de funcionamento dos setores  (CEM, Fisioterapia, Farmácia Central, Clínica da Mulher e da Criança) que iriam para o novo local. “Nós queríamos colocar no projeto esse cronograma para tranquilizar a população, já que os instrumentos não continuariam onde estavam. O Secretário de Saúde nos garantiu que o cronograma não era necessário, pois todos os setores seriam transferidos gradativamente”, revelou o vereador.

Marcus mostrou-se muito preocupado com o número crescente de pessoas que estão precisando de atendimento médico na cidade já que, além dos casos de rotina no Pronto Atendimento, há um claro aumento da demanda de pacientes com quadro respiratório, que podem estar contaminados pelo novo coronavírus.  “Infelizmente, a atenção básica (ESF), em nosso município, sempre foi deficitária e, desta vez, mostrou-se incapaz de enfrentar os problemas gerados pela pandemia, lamentou o médico. “Por último, é muito importante salientar que diante desse quadro, estamos perdendo funcionários, que estão adoecendo devido ao stress, depressão e à própria Covid, entre doenças laborativas que podem acometê-los. É uma questão que não pode esperar mais”, completou Marcus.

 

Redação

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