
Depois de um acidente que me custou um pulso quebrado e consequente cirurgia, tenho ido a Belo Horizonte todas as semanas para o tratamento. As viagens coincidiram com o período que antecede o Rodeio Show 2025, evento que já é apontado na capital como marca pedro-leopoldense. Além de entusiasmar os fãs da música sertaneja, ele hoje mobiliza vários profissionais, que veem na festa a oportunidade de fazer uma receita a mais.
Os motoristas de aplicativo estão na linha de frente. Boa parte deles já frequenta a região, trazendo passageiros ao aeroporto e, neste período, comemoram a aquisição de novos clientes. Um deles me revelou que irá trazer e levar três moças ao Barreiro – e orçou o trabalho em 400 reais, mais do que seu faturamento bruto diário. Outro me contou que trouxe da rodoviária um prestador de serviços de montagem. Este profissional e mais 20 colegas alugaram uma casa por algumas semanas e contrataram faxineira e cozinheira, a 150 reais por dia cada uma.
E é assim, de serviço em serviço, que o Rodeio vai gerando renda para além das boutiques, hotéis e salões de beleza. Este ano, o megaevento completa vinte anos, promovendo o turismo e gerando postos de trabalho, em um crescimento contínuo que promete muito mais, depois de sua transferência para o Parque da Música, no bairro Andyara. Acabaram os transtornos no centro da cidade e a nova localização até agora não trouxe grandes problemas.
Para o futuro, a cidade espera que, além de abrigar o Rodeio e outros grandes shows musicais, a nova estrutura venha a ser um espaço paras feiras e eventos os mais diversos, em setores como o Agronegócio e Tecnologia de Informação, por exemplo. Destas maneira, contribuindo efetivamente para o desenvolvimento econômico da região com ações mais efetivas. Afinal, o Parque da Musica detém uma logística admirável, própria dos empreendimentos localizados no vetor norte, já que está localizado a cerca de 50 quilômetros da capital mineira, com rodovia em pista dupla praticamente na porta, além do aeroporto internacional.